Formas Alternativas de Investimento

Bootstratpping, FFFs e Empréstimo Bancário

Quer conhecer mais sobre esse assunto?

Assista o vídeo que o Luís Costa preparou detalhando os aspectos destas formas alternativas de investimento.

Bootstrapping

Praticamente todo novo negócio passa por uma fase em que os fundadores estão investindo o seu tempo e dinheiro para tirar a ideia do papel. Por vezes, eles usam recursos variados que possuem, como um imóvel desocupado, para lançar o negócio. Esse foi o caso do AirBnb, no qual os seus fundadores começaram alugando o próprio quarto. No mundo de negócios, essa prática chama “bootstrapping”. A tradução atual para o termo seria algo como “apertar as botas”, ou, em bom português, “segurar a barra” com o que já se tem quando se começa o negócio. Naturalmente, essa é a forma de investimento mais segura de todas, já que, se você perder o dinheiro, não estará devendo dinheiro a ninguém. Por outro lado, diversos negócios precisam de recursos superiores aos que você pode, sozinho, prover, de tal forma que você precisará buscar se financiar.

 

FFFs

Há muito que possa ser feito com o auxílio de amigos, com a conjugação das habilidades de cada um, com os conhecidos dos conhecidos, entre outros. Muitas vezes, você não precisa de dinheiro, mas sim de auxílio com habilidades específicas; outras vezes, é claro, você precisa de dinheiro. Os famosos “FFFs” são capazes de prover as duas coisas: dinheiro e ajuda. “FFF” é uma sigla em inglês “Family, Friends and Fools”, significando “família, amigos e tolos”. Apesar de parecer depreciativo, o termo significa nada mais do que pedir ajuda para aqueles que estão próximos ou que acreditam em você e na sua ideia. Este dinheiro costuma vir sem contra-partida, isto é, não implica em uma dívida que o empresário precisa pagar no futuro. Exceto, é claro, a dívida moral de ajudar aqueles que te ajudaram quando você mais precisava.

 

Empréstimo bancário

 

Embora não se costume incluir o empréstimo bancário como uma espécie de financiamento de Startups, ele certamente é uma fonte alternativa de capital para alavancar um negócio. Não é demais ressaltar duas consequências do empréstimo: o fato de que você deverá pagar juros que costumam ser muito altos e a necessidade de fiador e garantia para o banco conceder o empréstimo, de tal forma que, se não pago, o banco poderá acionar diretamente a garantia. Se usado com parcimônia, o empréstimo no banco pode ser pago com a concretização do potencial de alavancagem que a Startup disruptiva possui. Se usado de forma inconsequente, a dividia tenderá a crescer e se tornar impagável com o tempo. A solução sempre será baseada em um bom planejamento e necessidades reais de capital imediato, tendo em vista que esta opção acresce riscos e custos ao negócio.